E o ano já começou!
Desta vez as expectativas são outras. E ao meu ver, são as que realmente importam.
Este ano não teremos carnaval, nem nenhuma comemoração que aglomerem pessoas, visto que ainda estamos sob a expectativa de recebermos a tão esperada vacina contra o Covid-19.
Percebi que muitos realmente ficaram em suas casas, passaram a trabalhar no conforto do lar, outros tiveram que se reinventar, aprendendo novas profissões e até mesmo unindo forças com seus cônjuges para empreenderem nesses novos tempos.
Confesso que, de verdade, e particularmente, que fique bem claro, não haver carnaval este ano é uma excelente notícia. Excelente porque as pessoas precisam em primeiro lugar parar de pensar somente em si. É necessário pensar em todos à nossa volta. Também porque com tantos desencarnes no ano de 2020 e já neste início de janeiro, fica um tanto sem propósito sair às ruas para rebolar até o chão!!!
Sim, porque o carnaval é isso.
Uns já pararão de ler este texto aqui, meio revoltados com a minha particular opinião, outros concordarão, mas o fato é que o carnaval virou algo demasiadamente vulgar, uma festa ultra profana, na qual não temos coragem de sair com as crianças porque não sabemos com o que iremos nos deparar. Ou melhor, sabemos sim, por isso nem saímos.
Mas não é sobre isso que eu quero falar.
Quero falar sobre o amor. O Amor!!!
O amor ao nosso próximo, que nunca esteve tão próximo de nós como agora. É preciso sim, dar importância à saúde de quem amamos, à saúde de todos, em fim.
O nosso planeta só irá ser um lugar onde todos podem viver sem medo quando todos aprenderem a conviver. E conviver implica em saber fazer escolhas. Implica em abrir mão de algo que beneficie apenas à nós mesmos.
E porque então falei do carnaval? Porque foi a época em que já se sabiam do vírus e ninguém se preocupou em divulgar e tomar as medidas preventivas necessárias. Pensaram em dinheiro no bolso. Dos grandes políticos aos pequenos empresários vendedores de latinhas de cerveja.
Vamos pensar com o coração, colocá-lo à frente de nós para podermos seguir em frente em busca de um lugar aonde todos nós possamos nos reconhecer como irmãos que somos.
Deixando de lado o meu desgosto particular com o carnaval, repensem seus atos, suas escolhas.
Um bjho e um puxãozinho de orelha (com carinho)!